Nesta terça-feira, 10, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) realiza reunião interinstitucional para tratar sobre os casos de feminicídio de indígenas maranhenses. A atividade acontece às 10h, na sala de reuniões do gabinete da Sedihpop, que fica no Edifício Clodomir Millet, 2º andar, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, Calhau.
Para o evento foram mobilizados órgãos do poder público federal e estadual, do sistema de justiça e organizações da sociedade civil e representativas dos povos indígenas do estado.
Foram convidadas, entre outras instituições, as secretarias de estado de Segurança Pública (SSP) e da Mulher (Semu); Casa da Mulher Brasileira; Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI); Tribunal de Justiça do Maranhão; Ministério Público do Estado do Maranhão; Defensoria Pública do Estado; Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN); Conselho Indigenista Missionário (Cimi); Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima); e Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (Amima).
O objetivo é discutir medidas e ações conjuntas para tratar dos casos recentes como das indígenas Mikaelane Guajajara (Terra indígena Pindaré), Lícia Guajajara (Amarante) e Joanilde Guajajara (Amarante); e estratégias para prevenção e proteção dos territórios.
A reunião contará com a presença da secretária de estado da Sedihpop, Lília Raquel de Negreiros e da adjunta dos Direitos dos Povos Indígenas da Sedihpop, Rosilene Guajajara.
No último dia 5 de setembro, a Sedihpop esteve na aldeia Guaruhu, território indígena Araribóia, para realizar escuta sobre os os casos de violência de gênero ocorridos contra indígenas. Na ocasião, foram discutidas medidas para prevenção de novos casos e para garantia de efetividade das investigações já em trâmite na Polícia Civil.
A secretaria permanece em diálogo com lideranças e entidades representativas na construção de políticas para a segurança de mulheres indígenas.
